domingo, 20 de junho de 2010

Barulhente, enorme, podre e fedorenta: Nova York é perfeita.

Com ou sem fotos, eu amei NY. Não porque eu estava com meu namorado fofo, cozinhando pra mim, matando minha saudade, carência e solidão com um milhão de beijinhos. Não, não. Claro que não. Eu adorei NY porque ela é viva. É um lugar que, quando você chega logo percebe: aqui as coisas acontecem.
A cidade é enorme. Apesar de NY city mesmo, mesmo ser só a ilha de Manhattan, mas a região metropolitana já se juntou toda, ntão Brooklyn, Bronx, Queens e bla bla bla é tudo NY.
O metrô é monstro. Tem umas 30 linhas, todas emaranhadas, pra chegar em casa é uma matemática tão grande que é quase como zerar um jogo de RPG.
As pessoas parecem gente de verdade. Essa é a parte "Brasil: a falta que você me faz", porque na real, isso não é nada demais. Mas aqui em Toronto, essa cidade multicultural não misturada, o povo é tão estranho, mas tão estranho que quando eu vi gente de comum andando nas ruas, chega bateu mais forte o coração.
Enfim, Nova Yorque me pareceu um jovem com seus 20 e poucos anos, que gosta de arte, música e sociologia, querendo provar de tudo e fazer de tudo. E se isso te lembrou calça de tecido, all star detonado, cabelão, barba, óculos escuros, bolsa de lado e cara de sujo. É disso mesmo que eu to falando. Eles é quem eram, com certeza, os mais interessantes na universidade. NY tem um atmosfera de campus super excitante.
Mas pra não falar só de coisas cult, NY também é a chefe de torcida, cocota, com a cara montada na maquiagem as 7 da matina. É o PARAISO das compras e do glamour.
Todas as marcas e roupas, sapatos e acessórios, perfumes e creminhos, maquiagem e mais maquiagem, tudo está lá, na sua frente, na vitrine, e de preferência com um SALE bem grande estampado.
E a Times Square tem os painéis de led mais maravilhosos que eu já vi nada vida. Fiquei literalmente de boca aberta olhando pra cima. Bem cena, Dorothy e o mágico de Oz.
Mas, mesmo isso, não é nada que mude o jeito jovem alternativo de ser e de viver. Porque claro, as roupas estilosas do barbudo são da Gap, os óculos Ray Bain, a bolsa Danier, o tênis é o último modelo converse e ele tá lendo a autobiográfia de Oprah, só pra comparar com antiga arte de expor opiniões das pólis grega, e poder criticar bem muito depois.
Ai, ai. Me apaixonei.

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